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HISTÓRIA

Quando foi fundado o NISES? Por quem?

O NISES- Núcleo de Integração Social e Educacional de Sapeaçu, foi fundada em 28 de janeiro de 2010 pelo grande idealizador do projeto Lourival Borges Silveira e a sua madrinha que estava ao lado em cada passo dado Ana Roberta da Fonseca, Andrea Ferruzzi e Mauro Pissetamembros da Diretoria da LaCometa que deram o grande incentivo moral e financeiro para tornar real este sonho.

Como e porque surgiu a ideia de criar o NISES?

O então grupo de Evangelização Vencendo com Cristo da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Sapeaçu- BA, em 2006 foi enviado em missão para as localidades rurais de Jenipapo e Janico. Não sabiam eles que ali iniciariam um casamento de entrega e doação. Todos os passos que foram dados inicialmente foi através da evangelização visitando casas, dando formação litúrgica e de vida pastoral, surgindo em 2007 a comunidade de São Roque em Jenipapo e dois anos depois a comunidade São Francisco. Com muitas idas e vindas para ajudar aquele povo a caminhar na fé, muitos pararam de caminhar, mas os evangelizadores Ana Roberta e Lourival nunca desistiram de tornar Cristo conhecido aquele povo tão sedento de Deus.

Mas perceberam que as dificuldades daquele povo não poderia ser amenizadas só através de orações e clamores. Meditando no texto que São Tiago 2,26  escreve que “A fé sem obras é morta”. Pedimos a Deus possibilidades de fazer um algo a mais para aquele povo que vivia a margem sem qualquer olhar de politicas publicas. Lourival Borges Silveira trabalhava como auxiliar administrativo do NISSA- Núcleo de Integração Social e Profissional da Juventude de Santo Antônio, conheceu alguns membros da Instituição La Cometa que realizava visita a ONG. Ele os convidou para conhecer essa comunidade, participando assim de uma bonita celebração da palavra com a referida comunidade e lá aproveitou o momento para pedir a construção de um espaço para a comunidade se reunir e ali desenvolver algo para as crianças e adolescentes. Andreia Ferruzzi presidente da LaCometa e os demais que estavam se sensibilizaram com o pedido e disseram pensar com os demais membros da diretoria. Logo Mauro Piseta se colocou ao lado do projeto com 10.000,00 euros.

Depois de dois meses recebemos a noticia que o pedido foi aceito, e que o terreno que estava vendendo seria comprado com a doação de Mauro, e a construção da sala ficaria na responsabilidade da LaCometa. Assim foi inaugurado o primeiro espaço da Instituição recebendo o nome de CASA SOCIAL FAMILIA PISETA.

Como começou o trabalho com educação?

Depois de termos inaugurado a Casa Social Família Piseta iniciamos o trabalho do reforço escolar para 15 crianças, aula no noturno para alfabetização de adultos e muitas palestras de formação humana para as famílias. Faz-se saber que nesta época não tínhamos recursos nem se quer para comprar 15 lápis e 15 cadernos, as professoras recebiam uma ajuda de custo irrisória.

Quais atividades e serviços de apoio tinha no inicio?

Já nos primeiros anos, reuníamos as senhoras e mãe de alunos para realizarem cursos de artesanatos, praticas de exercícios físicos, promoção de palestras de formação humana, curso de costura. A cada dia crescia o numero de alunos e a qualidade no serviço do reforço escolar, ainda oferecíamos para os jovens, curso de informática. Como também retiros para famílias, grupos, eventos culturais, celebração de datas comemorativas integrando todas as famílias.

Como conseguiram tantas obras construídas? Fale sobre a La Cometa!

Vendo nosso esforço e as necessidades que gritavam a LaCometa continuo apoiando nossas iniciativas, já desejávamos construir um espaço para pratica do esporte. Pois acreditamos que o esporte também é uma ferramenta para educar e construí bons cidadãos. Deu-se inicio a construção da quadra poliesportiva, que recebeu o apoio da Lacometa e de muitos homens e mulheres de boa vontade que ajudaram nos eventos que realizamos, nas feiras que promovemos e nos mutirões que ali realizávamos para baratear a construção.  Em Julho de 2013 inaugura a quadra com uma linda festa.

Quando compramos o terreno existia uma casa muito velha que seria demolida, mas no nosso coração sempre existiu o desejo de termos uma casa para podermos acolher pessoas em situação de risco social e a realização de retiros para grupos, empresas, famílias enfim, todos aqueles que em algum momento da vida quisessem estar em intimidade com Deus.

Dai através de doações começamos reformar a casa e antes que ela estivesse concluída começamos a receber crianças em situação de miséria e abandono, mas juntos com essas crianças recebemos muitas graças, como por exemplo, a visita da Promotora de Justiça Dr. Sonia que logo gostou do projeto e se comprometeu em ajudar doando assim a Cozinha Ecumênica que leva o nome dela por se tratar de uma Evangélica que por uma causa nobre dar-se as mãos como pede o evangelho em Jo 17,21 “Para que todos seja um como eu e o Pai somos um”. E mais uma vez entra a LaCometa que conclui a reforma e amplia a Casa de Retiro e Apoio Santa Teresinha do Menino Jesus.

Ainda não nos esquecemos de Andreia que vendo o nosso desgastante caminhar de 6 km diários que enfrentávamos duas vezes por dia presenteou-nos com um automóvel que deu grandes possibilidades para o desenvolvimento do projeto.

Não podemos também esquecer que muitas de nossas obras ganham a força e a doação de tantas pessoas que acreditam em nossos projetos que doaram não só material, mas que foi com seus braços fortes ajudar através de mutirões realizado.

LaCometa é uma Associação Filantrópica Italiana que desenvolve diversos projetos no Brasil. Um dos projetos apoiados é o NISES, onde ajudaram e ajuda a estrutura física.

Como conseguiram manter as atividades depois que o apoio (que durou 4 anos) da prefeitura acabou?

 

No ano de 2017 com a mudança de gestão não conseguimos mais o apoio da prefeitura, momento muito difícil tivemos que dobrar os joelhos e rezar muito, pedir força ao dono da obra que é Deus para recomeçar sem desviar do objetivo.

Diminuímos nossos passos, mas não deixamos de caminhar, com a ajuda de Deus e de tantos amigos que Deus foi colocando.  Realizamos eventos, rifas, feiras e pedimos doações para conseguir manter nossos projetos.

Em muitos momentos chegamos à beira de suspender as atividades, mas o Deus da providencia sempre se encarrega de mandar anjos que não permita que tal coisa aconteça.

Sem esquecer que é através do voluntariado que a maior parte do projeto acontece, pessoas da comunidade que ajuda na limpeza, consertam, arrumam, fazem lanche, enfim muitos dão um pouco de si.

Qual foi o “melhor ano” com mais atividades e mais pessoas atendidas?

 

Os anos de 2014, 2015 e 2016, foi o período que mais houve atividades na instituição, pois recebemos o apoio da prefeitura com sete funcionários, alimentação para todos os projetos. Com este apoio tivemos 70 crianças em nosso reforço, 20 jovens e adultos sendo alfabetizadas, 30 senhoras participando de grupo de convivência, 90 jovens e adultos sendo qualificados, crianças e adultos praticando exercícios físicos e esportes com profissional adequado, acompanhamento medico e psicológico, projetos culturais e pedagógicos realizados na instituição.

Não poderíamos deixar de mencionar a formação religiosa e espiritual que desenvolvíamos com mais frequência para toda a faixa etária de idade.

Qual era a necessidade maior na região?

Eram muitos os problemas sociais que aquela região enfrentava e enfrenta, cito algumas que eram mais gritantes: o nível de escolaridades das crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos eram baixos. Não possuía posto médico, água potável, os conflitos familiares chamavam a atenção, estradas de péssimas qualidades, falta de qualificação profissional, não tinha um espaço para os jovens praticarem esportes, desvalorização do ser humano, e os prédios escolares que existiam foram demolidos e fechados.

Qual foi a primeira obra construída?
Quem deu recursos para construi-la?

A primeira obra construída no NISES, foi à Casa Social Família Piseta, que reuniu esforços da LaCometa, e aqui não posso deixar de citar o nome do irmão Andreia que sempre esteve a frente, Mauro Piseta e Antonio Dicarli com sua construtora e seus funcionários que com muito amor fizeram esta tão linda obra que foi a ferramenta para iniciar este trabalho.

Que recursos mensais vocês conseguiram nos primeiros anos para poder desenvolver as atividades?

No inicio de nossos trabalhos tudo acontecia de uma forma muito simples e amiga, cada um que participava trazia um lanche e compartilhava, o Presidente e fundador Lourival Borges Silveira juntamente com a atual Vice-presidente Ana Roberta da Fonseca gravou um CD, com a ajuda de Marcone no seu Studio, a venda desse CDs ajudou a manter e equipar parte do projeto por dois anos.

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